terça-feira, 17 de maio de 2011

A eficiência energética na construção


CONCELHOS GERAIS

Aqui ficam algumas sugestões simples se pretende comprar, construir ou fazer obras em casa.

LOCALIZAÇÃO
Se vai construir uma casa numa zona onde o Inverno é rigoroso, o edifício deve estar bem projectado para o frio. Se por outro lado, vai comprar casa numa zona de clima ameno, a exigência das condições regulamentares é diferente.
Consulte o regulamento das zonas climáticas do território nacional e solicite apoio a um especialista.

ORIENTAÇÃO
O sol é uma fonte de luz que pode e deve ser aproveitada em sua casa. A orientação do edifício deverá por isso estar optimizada para as diferentes estações do ano. Tanto quanto possível, a fachada (principal) do edifício deve estar virado a sul e deverá conter a maior área de envidraçados. Consulte um especialista.

QUALIDADE DE CONTRUÇÃO
Na construção da sua casa, projecte a instalação de materiais adequados para melhor isolar janelas, paredes, chão e tecto. Torna-a mais confortável e diminui a necessidade de climatizar, reduzindo a factura de energia.
No projecto, preveja a eliminação de pontes térmicas. Informe-se junto de um especialista.   

ISOLAMENTO
Estima-se que cerca de 60% de energia utilizado para o aquecimento durante o Inverno se perde por falta de isolamento, ou seja, através das paredes, tecto e soalho. Existem vários materiais e técnicas de isolamento que aumentam a resistência térmica a cortiça, o poliestireno expandido, o poiluretano e as lãs minerais (racha, vidro). È também possível alcançar um maior isolamento térmico se calafetar as janelas e portas com fita adesiva de espuma.

JANELAS
Os envidraçados são áreas críticas para o conforto térmico da casa, pois conduzem a perda de calor no Inverno e ao sobreaquecimento da casa, no Verão. Se puder optar por novas janelas, escolha as de vidro duplo, com caixilharia adequada, restringindo as perdas térmicas, para além de reduzir o barulho do exterior.
Nas fachadas com elevada exposição solar, as envidraçadas devem ter sombreamento pelo exterior (palas, persianas, etc.) de modo a minimizar os ganhos solares no verão, mas também a permitir obter ganhos de calor no Inverno, tendo em atenção a orientação e as características do local. Informe-se junto de um especialista.

VENTILAÇÃO NATURAL
No verão, a ventilação natural nocturna assume um papel decisivo no arrefecimento dos edifícios e estabelecimentos das condições de conforto térmico.
Ao projectar a sua habitação, procure tirar partido da localização das janelas, de modo a criar diferenças de pressão, facilitando a ventilação natural.
Informe-se junto de um especialista.

SOMBRA
Um sombreamento correcto dos vãos envidraçados das janelas evita consumos de energia desnecessária.
Retire o máximo proveito de orientação solar, do sombreamento das construções vizinhas ou da vegetação existente no local. Se possível, coloque portadas, estores exteriores e palas ou plante árvores de folha caduca, de modo a minimizar o sobreaquecimento durante o Verão e a maximizar a entrada de luz solar no Inverno. 

PINTURA
As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Embora já existam tintas absorventes e reflectoras de todas as cores, sabemos que as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores escuras.
Com efeito, enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% da energia do sol, a mesma fachada, com cor preta, pode absorver a energia do sol em 90%.

domingo, 15 de maio de 2011

Tema de Vida FB6 - Questões geradoras

Tema de Vida: A Utilização das Novas Tecnologias na Produção de Energias
Curso: Operador de Informática
Grupo: FB6

Questões Geradoras

1-      Quais as Fontes Energéticas exploradas em Portugal?
Resposta: Com base nas fontes energéticas exploradas em Portugal, o grupo FB6 escolheu estudar as seguintes: a energia eólica, hídrica, solar, biomassa, marmotriz e geotérmica.

2-      Qual o contributo de cada uma das fontes Energéticas para as necessidades do país?
Resposta: Verificamos que no folheto disponibilizado pela EDP com a factura, a energia eólica representa 54,5% do PRE (Produção em Regime Especial) que por sua vez o PRE corresponde a 35,5%. O Gás natural representa 29,4%, o carvão 15,4%, a hídrica 13,3%, a nuclear 5% e o fuelóleo 1,3%. Perante este panorama constatamos que das energias por nós estudadas apenas duas destas estão representadas na energia comercializada pela EDP Serviço Universal em 2009. O que é preocupante visto que as outras energias estão em vias de desenvolvimento, logo não se encontrando aqui representadas. Devido às consequências nefastas envolvidas no processo da produção da energia nuclear (lixos radioactivos) acha-mos que esta parcela devia ser drasticamente reduzida ou eliminada. Em relação ao Gás Natural e ao Carvão temos a seguinte opinião: como estas energias não são renováveis deviam ser reduzidas para apostar nas energias renováveis. 
 
3-      De que forma as novas tecnologias contribuem para um maior rendimento energético nas diferentes fontes?
Resposta: É de conhecimento geral que a produção dos vários tipos de energia também depende do desenvolvimento das tecnologias implícitas.  


4-      Podemos relacionar a sociedade com o consumo de Energia?
Resposta: A Partir dos anos 90, 73% das pessoas utilizavam os seus carros para se deslocarem e nos transportes públicos 19% das pessoas elegia os autocarros e 8% os comboios. No ano 2000 houve um aumento de 12% na escolha do carro próprio e uma diminuição na utilização de transportes colectivos, nomeadamente um decréscimo de 7% dos autocarros e 5% nos comboios.
A descida na procura de transportes públicos pode ser compreensível pela má cobertura de rede de transportes e os seus horários, as faltas de condições criadas para abrigar os utilizadores desses mesmos transportes e também o comodismo. Visto este problema estar longe de ser ultrapassado têm de ser criadas outras alternativas, tais como a opção de carros eléctricos. Esta opção está a ser actualmente desenvolvida também com o incentivo do estado, mas ainda não estamos preparados para esta opção visto que não há parques de estacionamento equipados para a recarga destes veículos, nem mesmo postos de abastecimento. Porém, há empresas em Portugal que estão a dar os primeiros passos nesta nova área, uma dessas empresas é a Occam que é uma empresa de consultoria e formação especializada nas áreas dos transportes, que tem como objectivos a abordagem a tecnologias “limpas”, esta empresa tem outras instituições que estão também a dar o seu apoio, tais como a ACAP, BP Ultimate, Ford, IMTT, IST, Valorpneu e Carchip.