quarta-feira, 15 de junho de 2011

Energia Maremotriz



A energia maremotriz é conseguida no movimento das massas das águas através da força das marés. Há dois tipos de energia maremotriz; energia cinética das correntes das marés, e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa, onde é possível gerar electricidade. Trata-se por isso de uma energia renovável.
“Numa central de aproveitamento da energia das ondas, tira-se partido do movimento oscilatório das mesmas. Tal é conseguido criando câmaras ou colunas em zonas costeiras. Essas câmaras estão, parcialmente, cheias de água, e têm um canal aberto para o exterior por onde entra e sai ar. Quando a onda se aproxima, a água que está dentro da câmara sobe, empurrando o ar para fora, através do canal. Quando a onda desce, dá-se o movimento contrário. No canal de comunicação de entrada e saída do ar existe uma turbina que se move, consoante o movimento do ar na câmara. Tal como nos outros casos, a turbina está ligada ao gerador eléctrico, produzindo electricidade.
Outra forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do movimento constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia das marés funcionam de forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De tal forma, que implicam a construção de grandes barragens, atravessando um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai da foz do rio, a água passa através de túneis abertos na barragem. As turbinas, colocadas nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés.”

As marés originadas pela lua também representam uma boa fonte energética. A temperatura dos oceanos, as ondas e as marés tudo junto pode proporcionar muito mais energia do que a humanidade alguma vez seria capaz de gastar – hoje ou no futuro, mesmo sabendo que o consumo global duplica de 10 em 10 anos.

A primeira máquina de energia maremotriz foi construída em 1500 em Lameiras no município de Sintra para uso directo de moendas, e em 1963 foi a de La Rance.

“Foi no final da década de 90 que surgiu a primeira experiência bem-sucedida em Portugal, também pioneira a nível europeu. Em 1999 arranca a unidade-piloto do Pico. Funciona agora como central de demonstração. Este é o único projecto a funcionar no país, depois de várias iniciativas que ainda não saíram do papel ou que acabaram por falhar por questões técnicas ou dificuldades financeiras.”

Este tipo de energia precisa de um conjunto de características muito especiais como a forma da costa para que determinado local seja apropriado para a instalação de uma central para o aproveitamento da energia maremotriz.

Portugal é dos Países com melhores condições para explorar a energia do mar devido à sua posição geográfica, muito especialmente na costa a norte do Cabo da Roca onde se registam boas ondas e ventos mais fortes. É também aí que é mais fácil ligar os dispositivos à rede eléctrica.
O nosso País assim como os Países Escandinavos e a Grã-Bretanha estão empenhados em explorar as ondas do mar para a produção de energia.
“O futuro deste tipo de produção de electricidade reside em centrais offshore em que se prevê para Portugal tem um potencial elevado que pode levar a que em 2025 cerca de 20% da electricidade consumida tenha esta origem. “

Vantagens:

Através das marés e dos ventos é possível pôr as máquinas a trabalhar e assim produzir energia eléctrica.
É uma energia renovável, não se esgota.
Não é poluente, logo causa pouco impacto ambiental.

Desvantagens:

É muito dispendiosa.
As ondas e as marés nem sempre são certas, o que torna difícil a obtenção de energia e o facto de não ser contínuo apresenta assim um baixo rendimento.

Opinião Pessoal:
A energia das ondas e das marés obedece a uma série de avanços técnicos e tecnológicos, que ainda estão em ensaio, e esperamos que futuramente tenha mais aproveitamento.

Mª Leonor Ferreira








Bibliografia

http://www.youtube.com/watch?v=fonU5XY1w4g&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=s-FiCLc5-dI&NR=1

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