segunda-feira, 20 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Energia Biomassa
As Energias Alternativas são fontes de energia, chamam-se: não convencionais ou não baseadas como combustíveis fósseis (abaixo do solo). Podem-se chamar Energias Renováveis.
O QUE É A BIOMASSA?
A biomassa é um valor de matéria viva que existe no ecossistema ou na população animal ou vegetal. A geração de energia tem derivado de organismos vivos que se utilizam na produção de combustíveis.
A biomassa é utilizada na produção de energia começando um percurso como a combustão de material orgânico que produz uma acumulação de ecossistema, em toda a produção primária passa a biomassa vegetal. Alguma desta energia que é acumulada é empregue pelo ecossistema para a sua própria manutenção.
As vantagens são: baixo custo (a energia renovável pode permitir o reaproveitamento de resíduos); é muito menos poluente que outra energia obtida dos combustíveis fósseis.
É menos poluente porque a queima de energia biomassa apesar de provocar a libertação de CO2 (dióxido de carbono) para a atmosfera, este CO2 já tinha sido absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, produzido a partir de fontes de energias renováveis e resíduos vindos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), da silvicultura e das indústrias, bem como a fracção biodegradável de resíduos industriais e urbanos.
São também designados por biomassa, os resíduos resultantes das actividades humanas. São biomassa os subprodutos da pecuária, da agricultura, da floresta, ou da exploração da indústria de madeira, que constituem matérias-primas para a produção combinada de electricidade e calor. Também é considerada biomassa, a parte biodegradável dos resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico).
A biomassa pode ser usada directamente como combustível, ou através da sua biodegradação produzindo um gás combustível, designado por biogás. Em qualquer das situações, o calor produzido, pode ser usado directamente em aquecimento, ou para a produção de vapor, que irá accionar uma turbina, para a produção de electricidade.
A sua queima produz dióxido de carbono e alguns outros gases, que seriam sempre libertados na decomposição natural da biomassa, sendo que a respectiva aplicação na produção de electricidade, reduz a poluição, nomeadamente de solos, cursos e reservas de água, em especial, no que respeita aos resíduos pecuários.
O QUE SÃO PELLOTS?
A forma mais avançada de utilização da biomassa são os Pellots.
Os Pellots são a forma mais evoluída e refinada de Biomassa, um combustível orgânico de forma cilíndrica produzido através de biomassa densificada proveniente de serrim, resíduos de madeira ou de outros materiais naturais.
CARACTERÍSTICAS DE PELLOTS
• 10 a 30 mm de comprimento
• 6 a 8mm de diâmetro
• Poder Calorífico superior a 4600 Kcal kg
• Densidade unitária entre 1 a 1,4Kg/dm3
• Humidade inferior a 10%
PELLOTS – PROCESSO DE FABRICO
ETAPAS DO PROCESSO DE FABRICO DE PELLOTS
• Recepção de matéria-prima
• Trituração
• Armazenamento
• Crivagem
• Secagem
• Moagem
• Pelotização
• Embalamento
APLICAÇÃO: EDIFÍCIOS PÚBLICOS OU GRANDES EDIFÍCIOS
• Escolas
• Piscinas
• Centros de Saúde
• Hospitais
• Igrejas
• Lares
• Restaurantes
• Cafés
HABITACIONAIS
• Apartamentos
• Vivendas
• Hotéis rurais
INDUSTRIAS
• Produção de energia eléctrica
• Produção de calor
AS VANTAGENS - Para o Ambiente
• É uma energia renovável
• Redução do risco de incêndios (limpeza das matas)
• Instrumento de prevenção e combate a pragas
• É produzido a partir de desperdícios da indústria florestal e da transformação de madeira sem provocar impacto ambiental
• Menos poluição
• Armazenamento seguro
• Não tem as grandes variações em termos de preços de comercialização nos mercados internacionais ao contrário do que acontece com os outros combustíveis
• O resultado da combustão é uma quantidade muito baixa de resíduos sólidos e gasosos
O CICLO
• A fonte de energia do processo é o sol
• Através da fotossíntese a energia solar é convertida em energia química processando o CO2, água e minerais em compostos orgânicos e O2
• A combustão da biomassa vai libertar o CO2 que mais tarde volta a entrar num novo ciclo
ECONÓMICAS
• Combustíveis (petróleo, gás, carvão)
• Recurso abundante em Redução da dependência energética sobre os outros Portugal
• Estabilidade dos preços
• Combustão eficiente
• Disponibilidade permanente
CONCLUSÃO
Eu concluo que a energia biomassa tem maior adesão nas zonas rurais do que nas urbanas. Esta energia devia ser implementada em todo o país, tendo algumas vantagens como por exemplo: ser uma energia renovável, não ter grandes variações em termos de preços de comercialização nos mercados internacionais ao contrário do que acontece com os outros combustíveis.
Devemos mudar de atitude no nosso dia-a-dia, face ao consumo de energia. Como por exemplo: não deixar os electrodomésticos em stand-by, procurar calafetar portas e janelas e isolar paredes, tectos e pavimentos das habitações.
Ana Paula Domingues
Energia Geotérmica
Energia geotérmica ou energia geotermal é a energia que vem do calor da terra, precisamente do solo. Hoje a grande parte da energia eléctrica que existe na nossa terra vem da queima de combustíveis fósseis, petróleo e carvão mineral, mas esses métodos são muito poluentes. Ao longo dos anos deu-se a necessidade de obter energia eléctrica de uma forma limpa e em maior quantidade.
Histórico
Tudo começou em 1904 em Larderello na região da Toscana, na Itália. Onde se deu a primeira tentativa de gerar electricidade. Foram várias as tentativas para construir uma máquina que pudesse aproveitar esse calor, pois essas sofreram uma grande destruição devido à presença de substâncias químicas que se encontravam no vapor. Em 1913 eram produzidos 250 KW e por volta da Segunda Guerra Mundial 100 MW, mas a turbina utilizada foi destruída na guerra. Por volta 1970 na Califórnia eram produzidos 500 MW de electricidade.
Fontes de energia geotérmica
Rocha seca quente
Quando não existem géiseres (é uma nascente termal que entra em erupção periodicamente, lançando uma coluna de agua quente e vapor para o ar) e as condições são favoráveis, é possível "estimular" o aquecimento da água usando o calor do interior da Terra. Uma experiência realizada em Los Alamos - Califórnia, provou a possibilidade de execução deste tipo de turbina. Em terreno adequado, foram perfurados dois poços vizinhos, com uma distância de 35 metros lateral e 360 metros verticais, de modo que eles alcancem uma camada de rocha quente. Num dos poços é colocada água, ela vai-se aquecendo na rocha e é colocada noutro poço, onde há uma turbina geotérmica instalada. A experiência de Los Alamos é apenas um projecto de fase inicial e não gera energia para uso comercial. A previsão de duração desse campo geotérmico é de dez anos.
Rocha húmida quente
Esta é a melhor maneira de obter energia naturalmente. É necessário perfurar um poço que já tenha água e a partir daí a energia é gerada normalmente.
Vapor seco
Em casos muito raros pode ser encontrado o que os cientistas chamam de fonte de "vapor seco", em que a pressão é alta o suficiente para movimentar as turbinas com uma enorme força, assim poderá ser uma boa fonte na geração de electricidade. São encontradas fontes de vapor seco em Larderello, na Itália e em Cerro Prieto, no México.
Vantagens e Desvantagens da Energia Geotérmica
Vantagens
Aproximadamente todos os fluxos de água geotérmicos contêm gases dissolvidos, sendo estes gases enviados à turbina que produz energia junto com o vapor de água. Estes gases vão sempre para a atmosfera. A descarga de ambos, vapor de H2O e CO2 não são de séria significância na escala apropriada das máquinas geotérmicas.
Desvantagens
O odor é desagradável e de natureza corrosiva, e as propriedades nocivas do ácido sulfídrico (H2S) são causas de grande preocupação. Nos casos onde a concentração de ácido sulfídrico (H2S) é relativamente baixa, o cheiro do gás causa náuseas. Em concentrações mais altas pode causar sérios problemas de saúde e até a morte por asfixia.
É igualmente importante que haja tratamento adequado à água vinda do interior da Terra, que invariavelmente contém minérios prejudiciais à saúde.
A fauna e rios locais devem ser bem protegidos porque podem prejudicar a natureza.
Quando uma grande quantidade de fluido aquoso é retirada da Terra, sempre há a possibilidade de ocorrência de abatimentos na superfície. O mais drástico exemplo de um problema desse tipo numa turbina geotérmica está em Wairakei, Nova Zelândia. O nível da superfície afundou 14 metros entre 1950 e 1997 e está a abater a uma taxa de 0,22 metro por ano, após alcançar uma taxa de 0,48 metros por ano em meados dos anos 70. Acredita-se que o problema pode ser atenuado com rejeição de água no local.
Há ainda o inconveniente da poluição sonora que afligiria toda a população vizinha do local da instalação da turbina geotérmica. Pois, para a perfuração do poço, é necessário o uso de maquinaria semelhante à usada na perfuração de poços de petróleo.
Portugal e os seus Recursos
Em Portugal continental existem essencialmente aproveitamentos de baixa temperatura ou termais. Este pode ser dividido em dois tipos:
Aproveitamento de pólos termais existentes: (temperaturas entre 20 e 76 ºC): exemplos disso são os aproveitamentos em Chaves e S. Pedro do Sul, com cerca de 3 MWt e temperaturas de cerca de 75 ºC a funcionar desde a década de oitenta.
Aproveitamento de aquíferos profundos das bacias sedimentares: como o caso do projecto geotérmico do Hospital da Força Aérea do Lumiar, em Lisboa, obtida a partir de um furo com 1.500 m de profundidade com temperaturas superiores a 50 ºC, a funcionar desde 1992.
Através de todas estas características podemos afirmar que o potencial de energia geotérmico é bastante elevado neste local de Portugal. Mas não podemos considerar todas as ilhas do arquipélago dos Açores porque nem todas as ilhas têm as condições mínimas para a exploração da energia geotérmica.
Conclusão
A energia geotérmica é raramente utilizada em Portugal porque não é em todos os locais que podem ser instaladas turbinas deste tipo, pois os locais apropriados devem ter actividade vulcânica, águas ou rochas com temperatura elevada. Este tipo de energia também é utilizado para aquecimento ou arrefecimento de edifícios. Os Estados unidos é o país onde esta é mais utilizada.
Vladimir Andrade e Ibraíma Canuté
Bibliografia
http://www.apren.pt/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_geot%C3%A9rmica
http://maisenergiasrenovaveis.blogspot.com/2009/04/energia-geotermica-o-que-e-uma-central.html
Energia Eólica
Introdução
No nosso trabalho propomo-nos falar sobre a energia eólica. É do nosso conhecimento que desde os nossos primórdios o Homem usava a energia eólica através da utilização dos barcos à vela e dos moinhos de vento.
Com o passar do tempo o Homem desenvolveu a tecnologia uma vez que é uma das energias renováveis mais limpa.
Implementação
Na actualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores (grandes turbinas) colocadas em lugares com muito vento, serras, montes e mares. Estas turbinas têm a forma de um cata-vento ou moinho movimentado através de um gerador que produz a energia eólica.
As micro turbinas eólicas para produzirem electricidade também podem ser colocadas no topo das habitações, a fim de evitar a perda de espaço útil.
Em Portugal a energia eólica está a ter um grande desenvolvimento, é produzida cerca de 8% da electricidade consumida anualmente, a estimativa para 2010 é de 15%. No norte de Europa começam a surgir parques eólicos no mar. Em Portugal a plataforma costeira afunda facilmente, devido a este facto não se opta por este tipo de instalação.
Em Portugal
A produção de energia eólica teve o seu início em 1986 com a construção do primeiro parque eólico situado na Ilha do Porto Santo – Madeira. Dez anos depois foi a vez do Continente (1996) a ter o seu primeiro parque eólico. Já no final de 2007 Portugal era o décimo produtor mundial de energia eólica.
As vantagens da sociedade em geral:
Energia limpa e inesgotável
Não emite gases poluentes
Nem gera resíduos
Diminui a emissão de gases de efeito de estufa
As vantagens para a comunidade:
Criação do emprego
Geração de investimento em zonas mais desfavorecidos
As vantagens para o estado:
Excelente rentabilidade no investimento
E umas das fontes energéticas mais baratas
Reduz a elevada dependência energética do exterior
Desvantagens
Impacto sonoro: o som do vento bate nas pás produzindo um ruído constante para a população
Impacto sobre as aves locais
Intermitência, pois nem sempre o vento sopra tornando difícil a sua produção
Conclusão
A implantação do uso da energia eólica também depende do crescimento tecnológico da humanidade. Este tipo de energia ainda necessita de diminuir os custos relativos à manutenção, reduzir o efeito sonoro e aumentar o rendimento das turbinas eólicas.
As zonas onde a velocidade média anual do vento é superior 22km/h são propícias para instalar um parque eólico.
Helena Spínola e João Fontes
Netografia
http://www.portal-energia.com/vantagens-desvantagens-da-energia-eolica/
http://aenergiaenos.blogspot.com/2009/05/energia-fotovoltaica-nivel-de-portugal.html
Energia Maremotriz
A energia maremotriz é conseguida no movimento das massas das águas através da força das marés. Há dois tipos de energia maremotriz; energia cinética das correntes das marés, e energia potencial pela diferença de altura entre as marés alta e baixa, onde é possível gerar electricidade. Trata-se por isso de uma energia renovável.
“Numa central de aproveitamento da energia das ondas, tira-se partido do movimento oscilatório das mesmas. Tal é conseguido criando câmaras ou colunas em zonas costeiras. Essas câmaras estão, parcialmente, cheias de água, e têm um canal aberto para o exterior por onde entra e sai ar. Quando a onda se aproxima, a água que está dentro da câmara sobe, empurrando o ar para fora, através do canal. Quando a onda desce, dá-se o movimento contrário. No canal de comunicação de entrada e saída do ar existe uma turbina que se move, consoante o movimento do ar na câmara. Tal como nos outros casos, a turbina está ligada ao gerador eléctrico, produzindo electricidade.
Outra forma de aproveitar a energia dos oceanos é tirando partido do movimento constante das marés. As centrais de aproveitamento da energia das marés funcionam de forma semelhante às barragens hidroeléctricas. De tal forma, que implicam a construção de grandes barragens, atravessando um rio ou um estuário. Quando a maré entra ou sai da foz do rio, a água passa através de túneis abertos na barragem. As turbinas, colocadas nesses túneis, movimentam-se consoante as idas e vindas das marés.”
As marés originadas pela lua também representam uma boa fonte energética. A temperatura dos oceanos, as ondas e as marés tudo junto pode proporcionar muito mais energia do que a humanidade alguma vez seria capaz de gastar – hoje ou no futuro, mesmo sabendo que o consumo global duplica de 10 em 10 anos.
A primeira máquina de energia maremotriz foi construída em 1500 em Lameiras no município de Sintra para uso directo de moendas, e em 1963 foi a de La Rance.
“Foi no final da década de 90 que surgiu a primeira experiência bem-sucedida em Portugal, também pioneira a nível europeu. Em 1999 arranca a unidade-piloto do Pico. Funciona agora como central de demonstração. Este é o único projecto a funcionar no país, depois de várias iniciativas que ainda não saíram do papel ou que acabaram por falhar por questões técnicas ou dificuldades financeiras.”
Este tipo de energia precisa de um conjunto de características muito especiais como a forma da costa para que determinado local seja apropriado para a instalação de uma central para o aproveitamento da energia maremotriz.
Portugal é dos Países com melhores condições para explorar a energia do mar devido à sua posição geográfica, muito especialmente na costa a norte do Cabo da Roca onde se registam boas ondas e ventos mais fortes. É também aí que é mais fácil ligar os dispositivos à rede eléctrica.
O nosso País assim como os Países Escandinavos e a Grã-Bretanha estão empenhados em explorar as ondas do mar para a produção de energia.
“O futuro deste tipo de produção de electricidade reside em centrais offshore em que se prevê para Portugal tem um potencial elevado que pode levar a que em 2025 cerca de 20% da electricidade consumida tenha esta origem. “
Vantagens:
Através das marés e dos ventos é possível pôr as máquinas a trabalhar e assim produzir energia eléctrica.
É uma energia renovável, não se esgota.
Não é poluente, logo causa pouco impacto ambiental.
Desvantagens:
É muito dispendiosa.
As ondas e as marés nem sempre são certas, o que torna difícil a obtenção de energia e o facto de não ser contínuo apresenta assim um baixo rendimento.
Opinião Pessoal:
A energia das ondas e das marés obedece a uma série de avanços técnicos e tecnológicos, que ainda estão em ensaio, e esperamos que futuramente tenha mais aproveitamento.
Mª Leonor Ferreira
Bibliografia
http://www.youtube.com/watch?v=fonU5XY1w4g&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=s-FiCLc5-dI&NR=1
Energia Solar
Introdução
Devido ao aquecimento global o ser humano tem que repensar as suas atitudes no dia-a-dia para poupar energia de forma eficiente e racional.
Electricidade solar
Electricidade solar é uma energia fotovoltaica que consiste, como o nome indica, na produção de energia eléctrica a partir da radiação solar. Deve pois, ser distinguida da produção de outras formas de energia, em particular o calor, a partir da radiação solar, que é chamada energia solar térmica.
A produção de electricidade também pode ser produzida através do aquecimento solar de água. Neste caso usam-se espelhos concentradores que vão aquecer a água, gerando vapor que posteriormente vai fazer rodar turbinas a vapor, produzido electricidade.
Funcionamento dos painéis solares fotovoltaicos
Os painéis solares são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia eléctrica ou em energia térmica.
Os painéis solares foto voltaicos são compostos por células solares que captam a luz do Sol. Estas células são também conhecidas por células foto voltaicas. Estas criam uma diferença de potencial eléctrico por acção da luz (seja do Sol ou não). As células solares contam com o efeito foto voltaico para absorver a energia do sol e fazem a corrente eléctrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. São constituídas por um material semicondutor, ou seja, possui características intermédias entre o isolador e o condutor, sendo o material mais comum o silício. Após a sua purificação, obtêm-se cristais sem electrões livres, isto é, um isolador. Para o tornar condutor, contamina-se o silício com outros elementos, obtendo-se materiais com excesso de electrões livres (material do tipo N) ou com défice d electrões livres (material do tipo P). Cada célula tem uma camada fina de material do tipo N e outra com maior espessura de material do tipo
Quando não há sol
Quando não há sol, pode ser utilizada a energia acumulada em baterias ou no caso de estar ligado à rede eléctrica, pode ser utilizada a electricidade directamente da rede.
Funcionamento dos painéis solares térmicos
Os sistemas de energia solar térmica aproveitam a radiação solar para o aquecimento de água.
O seu princípio de funcionamento é muito simples e baseia-se no efeito de estufa. A radiação incide sobre a cobertura de vidro, que compõem a parte superior do painel. Esta radiação penetra em grande parte no interior do painel solar onde se mantém. Transfere-se o calor para o fluido que circula pelo interior dos tubos que constitui o painel solar. O fluido após sofrer o aquecimento circula em círculo fechado e transfere o calor através da serpentina do depósito para a água aí acumulada aquecendo-a. A circulação do fluido é gerida e controlada pelo grupo de circulação em função das temperaturas.
Tipos de painéis solares
Cerca de 90% dos painéis solares eléctricos instalados no mundo são feitos de silício cristalino. Existem ainda fabricantes que produzem painéis em silício amorfo. Os pequenos painéis que alimentam por exemplo algumas máquinas de calcular são de silício amorfo.
Existem também alguns fabricantes que produzem os chamados painéis de filmes finos, utilizando células solares de materiais com o cadmium e o cobre para aplicações espaciais, nomeadamente em satélites em que o custo das células solares não é um factor crucial, utilizam-se outros materiais mais caros com arsenieto de gálio e células compostas.
Os painéis solares eléctricos são recicláveis?
Sim, quando chegam ao fim de vida útil os painéis podem ser desmontados. As células (a parte mais importante e cara do painel) podem ser processadas e utilizadas de novo. Os restantes materiais, como vidro, caixilho, cablagem etc, seguem o habitual circuito de reciclagem.
A Energia Fotovoltaica a nível de Portugal
A central fotovoltaica de conselho de Serpa foi inaugurada no dia 28 de Março de 2007. Está instalada numa área de 60 hectares e contém 52.000 painéis. Produz energia para a rede eléctrica a partir de Janeiro de 2008 sem custos de combustível ou emissões de CO2. A Central produz 20 giga watts/horas por ano, facilita ao país poupar mais de 30 mil toneladas por ano em emissões de gases com efeito de estufa.
Opinião pessoal
A energia eléctrica é muito importante para o nosso consumo, pois permite-nos ver televisão, ouvir rádio, lavar a roupa na máquina, engomar, entre outras coisas.
No século XX a energia eléctrica era produzida através do carvão (conforme nos foi explicado na visita de estudo ao museu de electricidade, havia dois tipos de carvão um de melhor qualidade que o outro. Esta central eléctrica foi construída entre 1908 e 1915. Mas hoje em dia com as novas tecnologia já não e necessário utilizarmos o carvão.
Os consumidores devem tomar algumas medidas para diminuir os consumos de electricidade. Como por exemplo: fazer uso dos electrodomésticos durante a noite para poupar energia, utilizar lâmpadas económicas e só fazer uso destas quando necessário. Devemos desligar da tomada os carregadores quando não estão a ser usados.
Um dos grandes objectivos dos países é aumentar a energia renovável e diminuir a electricidade total. 1/3 da energia gasta nas nossas casas reporta ao frigorífico, para diminuir este gasto devemos colocar nas prateleiras vazias garrafões de água. Desta forma quando abrimos a porta do frigorífico não sai tanto ar frio e assim o termóstato não tem que gastar tanta energia para repor a temperatura adequada.
O consumo de energia em Portugal reporta a 37% nos transportes e 29% na Indústria. Sendo assim o nosso Governo tem apostado nas energias renováveis. Os carros eléctricos são uma grande aposta. A OCCAM é uma empresa de consultoria e formação especializada nas áreas dos transportes, da energia e do ambiente.
Adilson Menezes
Netografia
http://viververde.blogs.sapo.pt/3354.html
http://aenergiaenos.blogspot.com/2009/05/energia-fotovoltaica-nivel-de-portugal.html
Devido ao aquecimento global o ser humano tem que repensar as suas atitudes no dia-a-dia para poupar energia de forma eficiente e racional.
Electricidade solar
Electricidade solar é uma energia fotovoltaica que consiste, como o nome indica, na produção de energia eléctrica a partir da radiação solar. Deve pois, ser distinguida da produção de outras formas de energia, em particular o calor, a partir da radiação solar, que é chamada energia solar térmica.
A produção de electricidade também pode ser produzida através do aquecimento solar de água. Neste caso usam-se espelhos concentradores que vão aquecer a água, gerando vapor que posteriormente vai fazer rodar turbinas a vapor, produzido electricidade.
Funcionamento dos painéis solares fotovoltaicos
Os painéis solares são dispositivos utilizados para converter a energia da luz do Sol em energia eléctrica ou em energia térmica.
Os painéis solares foto voltaicos são compostos por células solares que captam a luz do Sol. Estas células são também conhecidas por células foto voltaicas. Estas criam uma diferença de potencial eléctrico por acção da luz (seja do Sol ou não). As células solares contam com o efeito foto voltaico para absorver a energia do sol e fazem a corrente eléctrica fluir entre duas camadas com cargas opostas. São constituídas por um material semicondutor, ou seja, possui características intermédias entre o isolador e o condutor, sendo o material mais comum o silício. Após a sua purificação, obtêm-se cristais sem electrões livres, isto é, um isolador. Para o tornar condutor, contamina-se o silício com outros elementos, obtendo-se materiais com excesso de electrões livres (material do tipo N) ou com défice d electrões livres (material do tipo P). Cada célula tem uma camada fina de material do tipo N e outra com maior espessura de material do tipo
Quando não há sol
Quando não há sol, pode ser utilizada a energia acumulada em baterias ou no caso de estar ligado à rede eléctrica, pode ser utilizada a electricidade directamente da rede.
Funcionamento dos painéis solares térmicos
Os sistemas de energia solar térmica aproveitam a radiação solar para o aquecimento de água.
O seu princípio de funcionamento é muito simples e baseia-se no efeito de estufa. A radiação incide sobre a cobertura de vidro, que compõem a parte superior do painel. Esta radiação penetra em grande parte no interior do painel solar onde se mantém. Transfere-se o calor para o fluido que circula pelo interior dos tubos que constitui o painel solar. O fluido após sofrer o aquecimento circula em círculo fechado e transfere o calor através da serpentina do depósito para a água aí acumulada aquecendo-a. A circulação do fluido é gerida e controlada pelo grupo de circulação em função das temperaturas.
Tipos de painéis solares
Cerca de 90% dos painéis solares eléctricos instalados no mundo são feitos de silício cristalino. Existem ainda fabricantes que produzem painéis em silício amorfo. Os pequenos painéis que alimentam por exemplo algumas máquinas de calcular são de silício amorfo.
Existem também alguns fabricantes que produzem os chamados painéis de filmes finos, utilizando células solares de materiais com o cadmium e o cobre para aplicações espaciais, nomeadamente em satélites em que o custo das células solares não é um factor crucial, utilizam-se outros materiais mais caros com arsenieto de gálio e células compostas.
Os painéis solares eléctricos são recicláveis?
Sim, quando chegam ao fim de vida útil os painéis podem ser desmontados. As células (a parte mais importante e cara do painel) podem ser processadas e utilizadas de novo. Os restantes materiais, como vidro, caixilho, cablagem etc, seguem o habitual circuito de reciclagem.
A Energia Fotovoltaica a nível de Portugal
A central fotovoltaica de conselho de Serpa foi inaugurada no dia 28 de Março de 2007. Está instalada numa área de 60 hectares e contém 52.000 painéis. Produz energia para a rede eléctrica a partir de Janeiro de 2008 sem custos de combustível ou emissões de CO2. A Central produz 20 giga watts/horas por ano, facilita ao país poupar mais de 30 mil toneladas por ano em emissões de gases com efeito de estufa.
Opinião pessoal
A energia eléctrica é muito importante para o nosso consumo, pois permite-nos ver televisão, ouvir rádio, lavar a roupa na máquina, engomar, entre outras coisas.
No século XX a energia eléctrica era produzida através do carvão (conforme nos foi explicado na visita de estudo ao museu de electricidade, havia dois tipos de carvão um de melhor qualidade que o outro. Esta central eléctrica foi construída entre 1908 e 1915. Mas hoje em dia com as novas tecnologia já não e necessário utilizarmos o carvão.
Os consumidores devem tomar algumas medidas para diminuir os consumos de electricidade. Como por exemplo: fazer uso dos electrodomésticos durante a noite para poupar energia, utilizar lâmpadas económicas e só fazer uso destas quando necessário. Devemos desligar da tomada os carregadores quando não estão a ser usados.
Um dos grandes objectivos dos países é aumentar a energia renovável e diminuir a electricidade total. 1/3 da energia gasta nas nossas casas reporta ao frigorífico, para diminuir este gasto devemos colocar nas prateleiras vazias garrafões de água. Desta forma quando abrimos a porta do frigorífico não sai tanto ar frio e assim o termóstato não tem que gastar tanta energia para repor a temperatura adequada.
O consumo de energia em Portugal reporta a 37% nos transportes e 29% na Indústria. Sendo assim o nosso Governo tem apostado nas energias renováveis. Os carros eléctricos são uma grande aposta. A OCCAM é uma empresa de consultoria e formação especializada nas áreas dos transportes, da energia e do ambiente.
Adilson Menezes
Netografia
http://viververde.blogs.sapo.pt/3354.html
http://aenergiaenos.blogspot.com/2009/05/energia-fotovoltaica-nivel-de-portugal.html
terça-feira, 17 de maio de 2011
A eficiência energética na construção
CONCELHOS GERAIS
Aqui ficam algumas sugestões simples se pretende comprar, construir ou fazer obras em casa.
LOCALIZAÇÃO
Se vai construir uma casa numa zona onde o Inverno é rigoroso, o edifício deve estar bem projectado para o frio. Se por outro lado, vai comprar casa numa zona de clima ameno, a exigência das condições regulamentares é diferente.
Consulte o regulamento das zonas climáticas do território nacional e solicite apoio a um especialista.
ORIENTAÇÃO
O sol é uma fonte de luz que pode e deve ser aproveitada em sua casa. A orientação do edifício deverá por isso estar optimizada para as diferentes estações do ano. Tanto quanto possível, a fachada (principal) do edifício deve estar virado a sul e deverá conter a maior área de envidraçados. Consulte um especialista.
QUALIDADE DE CONTRUÇÃO
Na construção da sua casa, projecte a instalação de materiais adequados para melhor isolar janelas, paredes, chão e tecto. Torna-a mais confortável e diminui a necessidade de climatizar, reduzindo a factura de energia.
No projecto, preveja a eliminação de pontes térmicas. Informe-se junto de um especialista.
ISOLAMENTO
Estima-se que cerca de 60% de energia utilizado para o aquecimento durante o Inverno se perde por falta de isolamento, ou seja, através das paredes, tecto e soalho. Existem vários materiais e técnicas de isolamento que aumentam a resistência térmica a cortiça, o poliestireno expandido, o poiluretano e as lãs minerais (racha, vidro). È também possível alcançar um maior isolamento térmico se calafetar as janelas e portas com fita adesiva de espuma.
JANELAS
Os envidraçados são áreas críticas para o conforto térmico da casa, pois conduzem a perda de calor no Inverno e ao sobreaquecimento da casa, no Verão. Se puder optar por novas janelas, escolha as de vidro duplo, com caixilharia adequada, restringindo as perdas térmicas, para além de reduzir o barulho do exterior.
Nas fachadas com elevada exposição solar, as envidraçadas devem ter sombreamento pelo exterior (palas, persianas, etc.) de modo a minimizar os ganhos solares no verão, mas também a permitir obter ganhos de calor no Inverno, tendo em atenção a orientação e as características do local. Informe-se junto de um especialista.
VENTILAÇÃO NATURAL
No verão, a ventilação natural nocturna assume um papel decisivo no arrefecimento dos edifícios e estabelecimentos das condições de conforto térmico.
Ao projectar a sua habitação, procure tirar partido da localização das janelas, de modo a criar diferenças de pressão, facilitando a ventilação natural.
Informe-se junto de um especialista.
SOMBRA
Um sombreamento correcto dos vãos envidraçados das janelas evita consumos de energia desnecessária.
Retire o máximo proveito de orientação solar, do sombreamento das construções vizinhas ou da vegetação existente no local. Se possível, coloque portadas, estores exteriores e palas ou plante árvores de folha caduca, de modo a minimizar o sobreaquecimento durante o Verão e a maximizar a entrada de luz solar no Inverno.
PINTURA
As cores utilizadas nas fachadas e coberturas também influenciam o conforto térmico. Embora já existam tintas absorventes e reflectoras de todas as cores, sabemos que as cores claras não absorvem tanto o calor como as cores escuras.
Com efeito, enquanto uma fachada branca pode absorver só 25% da energia do sol, a mesma fachada, com cor preta, pode absorver a energia do sol em 90%.
domingo, 15 de maio de 2011
Tema de Vida FB6 - Questões geradoras
Tema de Vida: A Utilização das Novas Tecnologias na Produção de Energias
Curso: Operador de Informática
Grupo: FB6
Questões Geradoras
1- Quais as Fontes Energéticas exploradas em Portugal?
Resposta: Com base nas fontes energéticas exploradas em Portugal, o grupo FB6 escolheu estudar as seguintes: a energia eólica, hídrica, solar, biomassa, marmotriz e geotérmica.
2- Qual o contributo de cada uma das fontes Energéticas para as necessidades do país?
Resposta: Verificamos que no folheto disponibilizado pela EDP com a factura, a energia eólica representa 54,5% do PRE (Produção em Regime Especial) que por sua vez o PRE corresponde a 35,5%. O Gás natural representa 29,4%, o carvão 15,4%, a hídrica 13,3%, a nuclear 5% e o fuelóleo 1,3%. Perante este panorama constatamos que das energias por nós estudadas apenas duas destas estão representadas na energia comercializada pela EDP Serviço Universal em 2009. O que é preocupante visto que as outras energias estão em vias de desenvolvimento, logo não se encontrando aqui representadas. Devido às consequências nefastas envolvidas no processo da produção da energia nuclear (lixos radioactivos) acha-mos que esta parcela devia ser drasticamente reduzida ou eliminada. Em relação ao Gás Natural e ao Carvão temos a seguinte opinião: como estas energias não são renováveis deviam ser reduzidas para apostar nas energias renováveis.
3- De que forma as novas tecnologias contribuem para um maior rendimento energético nas diferentes fontes?
Resposta: É de conhecimento geral que a produção dos vários tipos de energia também depende do desenvolvimento das tecnologias implícitas.
4- Podemos relacionar a sociedade com o consumo de Energia?
Resposta: A Partir dos anos 90, 73% das pessoas utilizavam os seus carros para se deslocarem e nos transportes públicos 19% das pessoas elegia os autocarros e 8% os comboios. No ano 2000 houve um aumento de 12% na escolha do carro próprio e uma diminuição na utilização de transportes colectivos, nomeadamente um decréscimo de 7% dos autocarros e 5% nos comboios.
A descida na procura de transportes públicos pode ser compreensível pela má cobertura de rede de transportes e os seus horários, as faltas de condições criadas para abrigar os utilizadores desses mesmos transportes e também o comodismo. Visto este problema estar longe de ser ultrapassado têm de ser criadas outras alternativas, tais como a opção de carros eléctricos. Esta opção está a ser actualmente desenvolvida também com o incentivo do estado, mas ainda não estamos preparados para esta opção visto que não há parques de estacionamento equipados para a recarga destes veículos, nem mesmo postos de abastecimento. Porém, há empresas em Portugal que estão a dar os primeiros passos nesta nova área, uma dessas empresas é a Occam que é uma empresa de consultoria e formação especializada nas áreas dos transportes, que tem como objectivos a abordagem a tecnologias “limpas”, esta empresa tem outras instituições que estão também a dar o seu apoio, tais como a ACAP, BP Ultimate, Ford, IMTT, IST, Valorpneu e Carchip.
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